segunda-feira, 18 de junho de 2012

Deveres do casal = Ame, respeite e seja leal

A Palavra de Deus diz:

“Maridos, amai vossa mulher como também Cristo amou a Igreja e a si se entregou por ela.” Efésios 5:25

O amor é capaz de tudo, mas a maneira como um casal conduz as diferenças dentro do lar é que rege a felicidade da vida a dois. Nem sempre é fácil lidar com as divergências, e quando elas aparecem tudo de bom que acontece passa despercebido e dá espaço à ira. Mas você já parou para pensar quais são alguns dos deveres da vida matrimonial que podem evitar situações desgastantes? “As obrigações do relacionamento dependem muito dos objetivos em comum do casal, porém, há condições que devem ser seguidas para cultivar o amor e tornar o convívio duradouro”, comenta a psicóloga Liliane Jonas Passos.
Segundo ela, um dos principais deveres de um casal é saber respeitar um ao outro e manter a integridade do relacionamento diante de qualquer situação, inclusive nos momentos de intolerância. “O respeito mútuo é primordial e tem que caminhar lado a lado com o amor. Não faça com o outro algo que seja traiçoeiro, não magoe, nem mesmo com palavras. Preze o seu parceiro e trate-o bem, perto dos outros e também quando estiverem a sós. A partir do ato matrimonial, seu marido é a sua família, a quem você deve importância e prioridade.”
Ser fiel não é saber driblar apenas os desejos físicos, mas também domar pensamentos errados. “Um companheiro deve respeitar o outro, ser exclusivo, socorrer quando for solicitado ou perceber que o outro precisa de apoio, e assumir as responsabilidades de uma vida familiar. Seja paciente e apoie o parceiro. Por mais que não concordemos com tudo, temos que ter a sabedoria de ajudá-lo a conquistar o que é de desejo”, afirma Liliane.

A psicóloga destaca ainda que nos momentos de desentendimento o casal deve guardar para si e não comentar com outras pessoas, afinal, por mais que haja uma boa intenção, sempre haverá comentários impertinentes.
Dificuldades todos têm
Dos vários problemas que afetam a vida conjugal, um dos grandes influenciadores para o esfriamento da relação é a falta de carinho, cumplicidade, ausência física e falta de atenção e cuidado com o outro. “Porém, é importante considerar que a personalidade de cada pessoa é criada ainda na infância. Possivelmente, quem não teve um lar rodeado de amor e afeto encontrará dificuldades nas relações que mantiver, pois sempre será cobrado, e isso fará com que naturalmente um vá se cansando do outro”, comenta Liliane.
Saber manter o casamento é uma dádiva. “Manter o diálogo na relação é muito importante, faz com que os dois sejam mais cúmplices. Além disso, façam alguma atividade em comum, procurem momentos de descontração, mas não deixem a individualidade de lado. Faça planos e coloque-os em prática, aprenda a rir mais dos próprios defeitos e das falhas do outro. Não torne a relação algo maçante”, finaliza a psicóloga.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A individualidade não pode deixar de ser respeitada.







Há companheirismo até debaixo d’água? E se o outro não souber nadar? É fato que ser companheiro do outro é o mais importante no casamento, mas os limites existem a partir do momento que há possibilidade de prejuízo para uma das partes.
A psicóloga Débora Cristina de Macedo Jorge explica que esse companheirismo não deve existir nos momentos de erro de um dos dois. “Por exemplo, em uma situação de perigo, se os dois se prejudicarem não haverá ninguém pra socorrer.”
Muitos acreditam que, para provar o companheirismo e o sentimento, a pessoa deve estar sempre disposta a tudo, mesmo que for contra ao seu gosto e desejo. “A partir do momento que você obriga o outro a fazer o que não gosta, está invadindo o espaço dele e é esse o limite do companheirismo.”
Um exemplo de casal assim foi Adão e Eva, que até mesmo na hora de desobedecer a Deus estavam juntos. “Neste caso, se Adão não tivesse aceitado a sugestão de sua esposa de comer do fruto proibido, mudaria toda a história da humanidade. Mas tudo o que aconteceu teve um propósito de Deus”, conta a psicóloga.
Quando a falta de companheirismo coloca em cheque o querer do outro, muitas vezes pode levar ao fim do casamento. “Para alguns pode mesmo acontecer isso, mas se a pessoa raciocinar e começar a olhar o outro como um indivíduo, não sendo egoísta, olhando para o outro e reconhecendo suas necessidades, gostos e principalmente se colocando no lugar, isso também é companheirismo”, ressalta Débora.
Geralmente, as pessoas relacionam o amor com o ser ou não companheiro. “Se há amor, há companheirismo dentro dos limites do outro, respeitando-o como é. Uma coisa está muito ligada à outra, mas não costuma haver esta compreensão entre os casais.”
Para Débora, ser companheiro é simplesmente entender o outro. “Há como ser companheiro, independente de qualquer coisa, vendo o outro como um ser diferente. Para que o companheirismo esteja acima é preciso dar valor à individualidade, mesmo que os gostos, as atitudes sejam diferentes.”



Arcauniversal.